quinta-feira, 30 de setembro de 2010



Timidez. Pois é, acreditem, sou muito tímida! Algumas pessoas custam a acreditar quando eu digo isso, mas é a mais pura verdade. Sou falante, alegre e sorridente apenas com as pessoas que tenho certa “intimidade”. Experimenta me largar sozinha em uma festa, fico lá, estática, muda e toda sem graça!
Mas meu assunto aqui não é timidez em si. Quando estamos sentido algo muito bom por alguém, e não temos a coragem de falar, por medo ou até mesmo por timidez, nós sentimos tão fraquinhos, porque será que é tão difícil abrir a boca e falar?
Pensamos: será que ele não vai me achar uma idiota? Será que é recíproco? Ah, ele não sente nada por mim! E se ele mudar comigo?... Esses são apenas alguns dos nossos medinhos que se escondem dentro no nosso armário.
Será que vale a pena se expor tanto por alguém que talvez nem goste de nós?  
Infelizmente ainda não temos aquele simulador de realidade. Então como diz minha mãe: Ou é oito ou é oitenta. O máximo que pode acontecer é ele fechar a cara pra você e mandar você procurar seu lugar! ( besteira  pra quem já agüentou coisas piores)
Mas em contrapartida, ele pode te olhar com os olhos mais doces desse mundo, te abraçar ainda em silêncio, e quando chegar no seu ouvido sussurrar com um timbre apaixonado: você não sabe como eu esperei esse momento. Vocês então entram em uma sintonia fora do comum, e o beijo é mais que suficiente para exterminar sua timidez.


Darcy   Cardoso

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

confetes e serpentinas.


Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval. (Desconhecido)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ao passo do descompasso.



Quando eu acho que ta tudo bem, a vida acaba aprontando pra cima de mim...
O que fazer? Deixar passar a inspiração eu não vou!
Vou escrever...
São desses sentimentos que a vida se nutre. Outro dia, olhando pela janela da vida o que já ficou pra traz me dei conta de quão fortes e intensos eles foram. E boa demais a sensação de que um dia amei. Sim, amei de verdade. Tive ousadia, coragem. Disse não a todas as formas de medo. Amei uma, duas, três ou quatro vezes.. sei la..
Amei coisas, lugares, pessoas (principalmente pessoas), situações, momentos, instantes... Amei ate o silêncio. Precisei muito dele em alguns instantes. E fiz ate coisas que não sei se as faria de novo, acredite!
E bom olhar pra traz e se ver tentando inventar passos na dança da vida. Olho e admiro a meu desempenho e a de muitas outras pessoas que por aqui passaram. Como e prazeroso ver que errei, acertei, e segui a dança.. Algumas vezes ninguém nem percebeu meus pequenos deslizes. Noutras, foi inevitável. Alguns riram, outros me deram aplausos. Alguns me seguraram na mão, outros me empurraram. Alguns me deram colo, outros não tiveram a capacidade de perceber a intensidade daquele instante!
E assim vou seguindo.. Como uma bailarina em cima do palco. Ora sozinha, ora acompanha com uma ou mais pessoas.

Darcy Cardoso

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Hoje



Blog meu, meu blog. Sei que tenho andando muitos displicente com você, acabei de voltar de uma semana de prova, um tanto quanto stressante, e a preguiça, não não, melhor dizendo, a ausência de vontade me impediu de escrever!
Bom, esse meu post de hoje saiu meio que na loucura, não pensei muito, apenas escrevi o que senti vontade e acabou nisso! Antes desse fiz e apaguei dois posts, meu humor está “pobre” para meus textos melancólicos.
Descobri que posso deixar meus textos tristes de lado e inventar tudo novo, sem repetir com você o que já vivi. Penso em você e me vêm idéias malucas na cabeça e coloco os pés juntos para jurar que nunca fiz isso com outro alguém. Estou espantada com a capacidade de renovação que eu nem sabia que tinha. Tem um nome bobinho pra isso, que não gosto, mas que dizem que é inspiração. Inspiração me lembra algo muito brega, sempre imagino um poeta, bêbado na mesa de um boteco escrevendo músicas para momentos tristes!haushuas

Mas estou muito feliz e isso, claro, me assusta um pouco. Porque sou afobada, ansiosa, minha vó dizia isso enquanto eu comia a massa do bolo antes de ele entrar no forno. E depois ficava ali de guarda, olhando o bolo crescer. ( até hj sou assim =D) Como aquilo demorava. Acabei de lembrar de outro episódio que mostra o quanto sou ansiosa. Ganhei uma galinha de presente quando fui passar férias no roça da irmã da minha avó. A galinha estava chocando uns ovos e, segundo minha tia, os pintinhos iriam nascer em pouco tempo. Mas quem disse que eu deixava a pobre galinha chocar os ovos? Toda hora ia lá perto para ver e tirava ela do ninho. Tá, eu era criança e crianças são meio abestalhadas de vez em quando. Mas era uma criança muito afobadaa, o ditado que diz que quem nasce de 7 meses é “agoniado, apressado,inquieto e buliçoso” se encaixa perfeitamente em mim!


A verdade é que não sei mais me comportar no modo de espera. Quero tudo pra agora e já. Me vêm à cabeça todas os ditados, metáforas e provérbios próprios para o momento. Devagar se vai ao longe. O apressado come cru (mas eu adoro sushi). Quem espera sempre alcança. Vou respirar fundo e tentar conter meus milhões de impulsos para não sair atropelando o tempo. Sei que isso assusta e espanta. Mas só entenda que é uma vontade de viver muito e que há tempos eu não sentia. É como a fome. A sede. Quando estão grandes, você só pensa na saciedade. Rá.
Se puder entender isso, fico mais tranqüila. Aí poderei voltar a ser quem realmente sou. Nem tão normal, nem tão maluca. Mas o suficiente para deixar que tudo aconteça no tempo certo. Seja lá o que isso quer dizer.





Ah, queria dar meus parabéns a meu anjo ( Caíque) pelo blog. ^^
Bom, não sei quando irei postar novamente, mas prometo não demorar taaanto! Beijos;*


Darcy Cardoso




sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Mais uma primavera!



Reside em mim uma criança. Por coincidência, ou não, ela nasceu no dia 11 de setembro de 1993, mas cresce de acordo com sua plena vontade. E tenho observado que de uns tempos pra cá a danadinha tem se recusado a ficar mais velha.
Devo acrescentar com antecedência que se trata de uma garotinha um tanto serelepe e bem espaçosa. No melhor da infância, ela insiste em me dominar e confesso ser bem difícil dizer ‘não’ às suas vontades. Ela grita, esperneia e faz birra quando quer alguma coisa, mas é tão fofinha que se torna quase impossível não ceder aos seus caprichos *-*. Algumas vezes, fui testemunha em cenas, no mínimo, cômicas. Como da vez em que ela tropeçou na escada do cinema, enquanto descia com um saco de pipocas na mão. É difícil dizer como as pipocas conseguiram ir tão longe Oo’. E eu bem me lembro das tantas vezes em que sua avó alertou para não correr. Houve também a ocasião em que não se conteve ao ver uma manga sobre um muro. Insistiu para que um amigo a levantasse e só sossegou quando caiu de bunda no chão. Essa foi realmente engraçada, principalmente pra quem passou pela rua no momento. Hauhsuahusas
Essa “criança” às vezes precisa tomar atitudes de gente grande mesmo contra suas vontades, ela aprendeu a chorar sozinha no seu quarto e na maioria das vezes se “curar” ali mesmo. Ela enfrenta problemas e tem responsabilidades sobre si, e com os outros que vivem a sua volta. Ela ama demais, chora demais, ri demais, ela vive entre sentimentos extremos, ela tem sonhos e uma vontade louca de realizá-los...Mas acima de tudo, o principal objetivo, é viver em paz e ser feliz .
Nem sempre essa “criança” consegue dominar-se sozinha, nesses momentos, é preciso recorrer aos amigos e a família... depois dessa ajudinha, consigo assumir o controle . Mas é só eles darem as costas que ela sai saltitante, falando e rindo alto,  brincando com as coisas da vida e disfarçando com uma boa maquiagem as cicatrizeszinhas desses seus 17 anos.


Darcy Cardoso.

domingo, 5 de setembro de 2010

Saudades

Morte.

O que dói mais, perder quem está vivo, ou quem morreu?
Perdas são constantes em nossa vida; seja amigos, família, conhecidos...
Recentemente perdi um grande amigo, uma pessoa quase da família, alguém que conviveu comigo 14 anos.
Todas as minhas amigas tinham uma babá e eu tinha um babá, me achava demais com isso, André era o nome dele, uma pessoa boa de coração, extremamente feliz, que cuidou tanto de mim.
A MORTE nos pega de surpresa, não temos nem tempo de reagir, de raciocinar. Tudo é abalado, um filme de momentos passa em nossas cabeças.
Só em pensar que nunca mais nos veremos, em pensar que nunca mais podemos abraçá-lo, dói tanto. Mas é como dizem os mais velhos: é o destino de todos nós. Queria tanto poder escrever mais sobre ele, mas não consigo.

Descanse em paz André, Saudades eternas.


“ ...Mas quem cantava chorou, ou ver seu amigo partir, mas quem ficou no pensamento voou com seu canto que o outro lembrou, e quem voou no pensamento ficou, com a lembrança que o outro cantou...”
“ Venha o que vier, qualquer dia amigo eu volto à te encontrar, qualquer dia amigo a gente vai se encontrar....”

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Não espere....


Não espere que alguém confie em você, do mesmo jeito que você confiaria nesse alguém. Caso isso aconteça, decepção é quase que uma certeza.
Às vezes achamos que as amizades são verdadeiras, são fortes, são leais e principalmente confiáveis. Mas nem sempre é isso que acontece.
Um fofoquinha, faz aquela amizade que você esperava ser sincera afundar.
Não entendemos o porquê de se acreditar na fofoca, as invés de acreditar naquela amizade construída de momentos e sentimentos, ficamos confusos nos indagamos muitas vezes, choramos, ficamos com raiva... e blábláblá…
Mas a vida é isso aí, a gente precisa sofrer com certas coisas, pra poder tirar uma lição de tudo e não cometer novamente os mesmo erros.
É triste, dói, machuca,sangra... mas o tempo é capaz de cicatrizar tudo.



Darcy Cardoso.